
Eu estava aqui pensando com meus botões como é que a vida é cheia de surpresas cinematográficas =P Eu relutei anos para assistir esse, que é um dos filmes sobre o universo feminino mais populares de todos os tempos, achando que era algo totalmente piegas e dramático, sem originalidade e com uma visão americana quadrada, sempre muito cômica ou muito trágica, do universo gay. Engano total. Os três curtas metragens que compõem a película são sensacionais, sem exceção. Todas as três diretoras que participaram deste projeto (feito especialmente pra TV americana) estão de parabéns. Não sei se foi o combinado, mas o interessante é que cada uma aborda um drama completamente diferente, sob um humor totalmente distinto. O primeiro curta metragem fala essencialmente da parte do tabu, do silêncio selado entre casais homossexuais e suas famílias, que parecem fazer um pacto para nunca falar do que todo mundo sabe, e de sua consequência mais crua: a que atinge o universo jurídico. É um drama, naturalmente. O segundo fala de preconceitos existente dentro da própria comunidade lésbica, em relação aos chamados "tomboys" (ou "dykes", as mulheres masculinizadas) e a sessão feminista do grupo, que repudia os homens na sua totalidade, ou seja, até mesmo quando seu relexo atinge a pessoa de sexo feminino. É abordado através de uma história de paixão a primeira vista entre duas mulheres desses universos distindos, ou seja, ficou com a quota de romance da fita. Já ao terceiro cabe a parte cômica, o humor, depositado na história de duas mulheres que vivem juntas e decidem ter um filho e, diga-se de passagem, entre três roteiros maravilhosos, este consegue ser o melhor.
As atrizes estão todas muito bem, mas há duas sobre as quais eu gostaria de comentar. A primeira é Chloë Sevigny, que eu nunca fui muito fã e sempre achei superestimada, mas que conseguiu me conquistar a simpatia total nessa atuação. Só pra vocês terem uma idéia, aqui ela aparece numa personagem que age como se fosse um homem... e convence! Melhor que Hilary Swank em Meninos Não Choram (filme do qual também participa, mas como a "menina" da relação), por mais difícil que seja alguém acreditar nisso antes de assistir ao filme.
A segunda é Ellen DeGeneres, a famosa apresentadora americana que é lésbica assumida na vida real, e que eu não fazia a menor idéia que também interpretava. Vou te falar uma coisa: mais que presença! Ellen é engraçadíssima, super cativante, tem um jeito hilário de falar nervosa, quase atropelando as palavras, que já é uma marca registrada, e dá vontade de pedir mais e mais minutos com ela na tela. No filme, ela faz par com Sharon Stone que, à propósito, também está maravilhosa no papel cômico que faz, de mulher-muleca.
Um filme difícil de se esquecer.
As atrizes estão todas muito bem, mas há duas sobre as quais eu gostaria de comentar. A primeira é Chloë Sevigny, que eu nunca fui muito fã e sempre achei superestimada, mas que conseguiu me conquistar a simpatia total nessa atuação. Só pra vocês terem uma idéia, aqui ela aparece numa personagem que age como se fosse um homem... e convence! Melhor que Hilary Swank em Meninos Não Choram (filme do qual também participa, mas como a "menina" da relação), por mais difícil que seja alguém acreditar nisso antes de assistir ao filme.
A segunda é Ellen DeGeneres, a famosa apresentadora americana que é lésbica assumida na vida real, e que eu não fazia a menor idéia que também interpretava. Vou te falar uma coisa: mais que presença! Ellen é engraçadíssima, super cativante, tem um jeito hilário de falar nervosa, quase atropelando as palavras, que já é uma marca registrada, e dá vontade de pedir mais e mais minutos com ela na tela. No filme, ela faz par com Sharon Stone que, à propósito, também está maravilhosa no papel cômico que faz, de mulher-muleca.
Um filme difícil de se esquecer.
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