sábado, 26 de abril de 2008
Dans Paris (2006)
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Trevor (1994)
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Death Proof (2007)
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sexta-feira, 11 de abril de 2008
Lucky Blue (2007)

Eu tinha decido que evitaria falar sobre curtas aqui, mas alguns são tão, tão bons que não tem como ignorar. Esse aqui é um deles. Curta-metragem sueco com cerca de 25 minutos. Conta o envolvimento entre dois jovens - um rebelde e o outro tímido e responsável - durante as preparações para um festival de karaokê em uma vilazinha. Filme muito sensível. O diretor foi muito feliz em todas as escolhas. Must seen.
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quinta-feira, 10 de abril de 2008
Juno (2007)

Melhor filme do ano. Dificialmente será superado. Roteiro? Perfeito. Fotografia? Perfeita. Atores? Perfeitos. Trilha sonora? Perfeita. Eu ficaria algumas horas falando sobre Juno, mas vou resumir dizendo que já entrou para o hall dos filmes da minha vida.
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sábado, 5 de abril de 2008
O Cheiro do Ralo (2006)

O dono de uma loja que vende objetos usados se vê em apuros após ter que se relacionar com uma de suas clientes, que julgava estar sob seu controle.
Um filme bem a cara do Heitor Dalhia. Ou seja, entre o pop e o cult. O grande mérito de O Cheiro do Ralo pra mim é esse: sair do óbvio. Li resenhas na internet de gente achando o filme muito chulo, vulgar, etc. Na minha opinião, é essa trangressão que o faz ser tão interessante. Essa capacidade de falar de bunda e de merda sem, para isso, falar de baile funk carioca. Essa capacidade de falar de sexo sem falar de amor.
A gente se preocupou tanto em criar uma conciência socio-política no Brasil que esqueceu que existem outros tabus a ser quebrados, como essa relação com o corpo que a gente tanto critícia nos americanos (e elogia nos europeus, por exemplo) mas que faz igualzinho aqui.
Ainda na parte da não obviedade, eu, sinceramente, gosto muito de ver o cinema brasileiro pagão, sem se preocupar com política, sociologia, sem a obrigação de mostrar a violência das favelas ou a miséria do sertão. Melhor ainda é quando, além da ausência de antropologia, também foge daquela coisa toda "Global" de mostrar o Rio de Janeiro e seus calçadões, casais moderninhos, peruas, babás e prostitutas. Em O Cheiro do Ralo, o personagem principal é o dono de um antiquário, em algum ponto do mapa brasileiro não identificado.
Só pra acrescentar, o filme também joga com o lance de metáforas, o que sempre dá um arzinho de inteligência na parada e foi uma ótima jogada do diretor.
A gente se preocupou tanto em criar uma conciência socio-política no Brasil que esqueceu que existem outros tabus a ser quebrados, como essa relação com o corpo que a gente tanto critícia nos americanos (e elogia nos europeus, por exemplo) mas que faz igualzinho aqui.
Ainda na parte da não obviedade, eu, sinceramente, gosto muito de ver o cinema brasileiro pagão, sem se preocupar com política, sociologia, sem a obrigação de mostrar a violência das favelas ou a miséria do sertão. Melhor ainda é quando, além da ausência de antropologia, também foge daquela coisa toda "Global" de mostrar o Rio de Janeiro e seus calçadões, casais moderninhos, peruas, babás e prostitutas. Em O Cheiro do Ralo, o personagem principal é o dono de um antiquário, em algum ponto do mapa brasileiro não identificado.
Só pra acrescentar, o filme também joga com o lance de metáforas, o que sempre dá um arzinho de inteligência na parada e foi uma ótima jogada do diretor.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
F. est un salaud (1998)

Não encontrei sinopse em português para este filme excelente, então julguei super válido fazer uma. Beni é um adolescente fascinado por Fogi, o vocalista de sua banda de rock favorita. Ele acompanha os shows e tenha contado com o ídolo até que um dia é bem sucedido. Apartir daí os dois se envolvem em uma relação que acaba se tornando muito mais do que apenas um jogo sexual. No entanto, as drogas, como na maioria dos ambientes rock`n roll dos anos 70, marcam com força sua presença e acabam entrando no meio dos dois.
O filme é excelente, bem ambientado e desenvolvido. Os atores são lindos e as cenas de sexo, luxuriosas (dá pra perceber que eu levo isso muito à sério haha). Achei o roteiro muito bom, lembra Christiane F., não só pelo ambiente rock`n roll e pela questão das drogas se impondo no meio de um casal, mas também por causa da trilha sonora, com Lou Reed, Iggy Pop e Patti Smith. Há ainda alguns elementos que eu julguei bem inteligentes, como a presença de submissão, as cenas de alucinação de Beni, etc.
O filme é excelente, bem ambientado e desenvolvido. Os atores são lindos e as cenas de sexo, luxuriosas (dá pra perceber que eu levo isso muito à sério haha). Achei o roteiro muito bom, lembra Christiane F., não só pelo ambiente rock`n roll e pela questão das drogas se impondo no meio de um casal, mas também por causa da trilha sonora, com Lou Reed, Iggy Pop e Patti Smith. Há ainda alguns elementos que eu julguei bem inteligentes, como a presença de submissão, as cenas de alucinação de Beni, etc.
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quarta-feira, 2 de abril de 2008
Mei shao nian zhi lian (1998)

Hehehe! O nome ocidental do filme é Bishonen. É um filme de Hong Kong e, gente, juro que eu estudei com um cara que, além de também ser de Hong Kong, é IGUALZINHO ao personagem Jet (to falando tão sério que se alguém virar pra mim e dizer que era ele mesmo eu acredito...). Bizarro. Mas então, o filme é uma viagem total, muito chapado. Preste atenção no pentágono amoroso que rola na história! Eu me divirto horrores com roteiros orientais absurdos mas tem gente que não tem muito senso de humor pra coisas que supostamente eram pra ser sérias hehe.
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Mickybo and Me (2004)

Irlanda, 1970. Num país dividido, onde as pessoas têm medo de seus próprios irmãos, uma amizade entre dois garotos quebra todas as barreiras e imposições de uma sociedade triste e amedrontada. Obcecados pelos heróis do faroeste Butch Cassidy e Sundance Kid, Mickybo e Jonjo vivem num mundo de fantasias até que um dia cometem um pequeno e insignificante crime que vai mudar suas vidas para sempre. Acompanhe a trajetória desses dois garotos que ganham coragem para enfrentar a tudo e a todos, com direito a muito bom humor, lições de vida... e até a uma espetacular fuga para a Austrália.
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FAQs (2005)

Da série "filmes que me fazem sentir 'vergonha alheia' pelo diretor e me perguntar como alguém tem tanto dinheiro assim pra disperdiçar na rodagem de algo do tipo".
Maaaas, tem uma drag-queen bem legal entre os personagem...
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Kissed (1996)

Sandra (Molly Parker) sempre foi, desde a infância, fascinada pelos mistérios da morte (ela chega a fazer rituais para enterrar animais de estimação). Quando adulta, sua curiosidade pelo amor e a atração da beleza silenciosa dos corpos é realizada quando consegue emprego em uma funerária. Sandra se envolve com Matt (Peter Outerbridge), um estudante de medicina, que se apaixona por ela. Mas logo percebe que Sandra tem uma obsessão, uma estranha atração por cadáveres de rapazes.
Cara, esse filme fala de necrofilia!! Quantos filmes sobre o assunto você já viu? Eu, ao menos, estreiei nesse. E que estréia! A diretora mostra que tem personalidade ao abordar o tabu sem política nem moral alguma, fazendo o maravilhoso e difícil caminho do "o meio com finalidade nele mesmo", o que torna a obra de fácil assimilação e inteligentemente leve. Estréia canadense do ano. Adorei.
Cara, esse filme fala de necrofilia!! Quantos filmes sobre o assunto você já viu? Eu, ao menos, estreiei nesse. E que estréia! A diretora mostra que tem personalidade ao abordar o tabu sem política nem moral alguma, fazendo o maravilhoso e difícil caminho do "o meio com finalidade nele mesmo", o que torna a obra de fácil assimilação e inteligentemente leve. Estréia canadense do ano. Adorei.
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Faites comme si je n'étais pas là (2000)

Eric - um adolescente problemático - passa os dias espiando os vizinhos. Mas ele deixa de ser um mero observador quando um estranho casal chega ao apartamento em frente.
A sinopse do filme está horrível, não é nada bem assim, mas enfim, é um filme que fala de voyerismo, adolescência problemática, sexualidade e tem um mènage à trois no final. E, quando se tem um menage a trois no meio, o filme já quanha 5 pontos da gente, nem precisa fazer bonito no resto. Mas só pra constar a opinião completa, eu achei o filme bem fraco e pouco original. Tá, a gente já sabe que todos os jovens franceses são confusos, pertubados e sexualmente ecléticos, vamos logo pra próxima lição!
A sinopse do filme está horrível, não é nada bem assim, mas enfim, é um filme que fala de voyerismo, adolescência problemática, sexualidade e tem um mènage à trois no final. E, quando se tem um menage a trois no meio, o filme já quanha 5 pontos da gente, nem precisa fazer bonito no resto. Mas só pra constar a opinião completa, eu achei o filme bem fraco e pouco original. Tá, a gente já sabe que todos os jovens franceses são confusos, pertubados e sexualmente ecléticos, vamos logo pra próxima lição!
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Les Triplettes de Belleville(2003)

A senhora Sousa - uma avozinha portuguesa - toma conta do seu neto, Bruno, depois da morte dos seus pais. Para o fazer ultrapassar o grande desgosto compra-lhe um triciclo que lhe incute ainda mais o gosto pelo ciclismo. Anos mais tarde apoia freneticamente o neto nas grandes competições da modalidade. Até que numa delas Bruno é raptado pela máfia francesa para propósitos obscuros. Então a senhora Souza vê-se obrigada a percorrer caminhos perigosos para encontrar o seu adorado neto, levando-a a Belleville.
Talvez a animação não-americana mais famosa de todos os tempos no Brasil, ultrapassando o sucesso de Viagem de Chihiro. Lembro-me que este filme ficou anos em exibição lá no Estação Paissandu e sempre dava gente pra ver. Eu só assisti agora e achei bonitinho, fofo até, com o estilo todo "old school" e aquela pitatinha básica de sombriedade que virou obrigatório nos desenhos cults contemporâneos. Preste atenção na personagem principal, que é uma vovó portuguesa (senhora Souza) pra lá de carismática que cantarola uma tradicional canção portuguesa de Amalia Rodriguez assim "Numa casa portuguesa fica bem pão e vinho sobre a mesa… Quando à porta humildemente bate alguém, senta-se à mesa co'a gente..."
A outra música, "Belleville Rendez-vous", foi indicada pro Oscar e ganhou o César em Melhor Canção Original.
Talvez a animação não-americana mais famosa de todos os tempos no Brasil, ultrapassando o sucesso de Viagem de Chihiro. Lembro-me que este filme ficou anos em exibição lá no Estação Paissandu e sempre dava gente pra ver. Eu só assisti agora e achei bonitinho, fofo até, com o estilo todo "old school" e aquela pitatinha básica de sombriedade que virou obrigatório nos desenhos cults contemporâneos. Preste atenção na personagem principal, que é uma vovó portuguesa (senhora Souza) pra lá de carismática que cantarola uma tradicional canção portuguesa de Amalia Rodriguez assim "Numa casa portuguesa fica bem pão e vinho sobre a mesa… Quando à porta humildemente bate alguém, senta-se à mesa co'a gente..."
A outra música, "Belleville Rendez-vous", foi indicada pro Oscar e ganhou o César em Melhor Canção Original.
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Sylvain Chomet
Perfect Blue (1998)

Uma cantora pop tem sua vida invadida por um fã maníaco. Ficção e realidade se misturam, a ponto de não se conseguir definir quem é de fato a personagem. Estréia de Satoshi Kon como diretor.
Mais uma animação japonesa bizarra pra comprovar minha teoria. Este aqui, dizem, foi inspirado no mestre Alfred Hitchcock, mas fica beeem aquém de qualquer obre de tal que eu já peguei pra assistir. Aliás, o filme dá tantas reviravoltas que me deu dor de cabeça e acessos de impaciência aguda na cadeira. O direitor, Satoshi Kon, é o mesmo de Tokyo Godfather e Papikra, filmes bem populares entre os fãs de anime.
Mais uma animação japonesa bizarra pra comprovar minha teoria. Este aqui, dizem, foi inspirado no mestre Alfred Hitchcock, mas fica beeem aquém de qualquer obre de tal que eu já peguei pra assistir. Aliás, o filme dá tantas reviravoltas que me deu dor de cabeça e acessos de impaciência aguda na cadeira. O direitor, Satoshi Kon, é o mesmo de Tokyo Godfather e Papikra, filmes bem populares entre os fãs de anime.
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Satoshi Kon
Tokyo Godfathers (2003)

A terceira produção de Satoshi Kon, um dos mais interessantes diretores de anime da atualidade. Hana uma ex drag queen, Gin um antigo ciclista alcoólatra e Miyuki, uma adolescente fugitiva são três sem-teto que em sua tumultuada existência encontram um bebê abandonado no dia de natal. Os três resolvem então peregrinar em busca da solução do mistério e encontrar os pais da criança antes da chegada do ano novo. Durante a busca, deparam-se com fatos ocultos sobre o passado que são forçados à confrontar, ao mesmo tempo que aprendem a enfrentar o futuro juntos.
Animações é o tipo de filme que sempre vale a pena ver, principalmente se for do Japão, um país que eu considero muito peculiar, onde as pessoas têm uma visão de vida (ao menos no cinema) completamente louca e transviada, ao mesmo tempo em que a gente vê as todo o mundo ocidente dizendo que japonês é um povo calmo, zen, equilibrado e o escambau (?). Fico sempre me perguntando se é por isso que eles estravazam toda porralouquice e violência nos filmes, inclusive e principalmente nos desenhos animados, como esse aqui, cheio de sangue, fugas e viadice num estilo quase (quase!) Tarantino.
Animações é o tipo de filme que sempre vale a pena ver, principalmente se for do Japão, um país que eu considero muito peculiar, onde as pessoas têm uma visão de vida (ao menos no cinema) completamente louca e transviada, ao mesmo tempo em que a gente vê as todo o mundo ocidente dizendo que japonês é um povo calmo, zen, equilibrado e o escambau (?). Fico sempre me perguntando se é por isso que eles estravazam toda porralouquice e violência nos filmes, inclusive e principalmente nos desenhos animados, como esse aqui, cheio de sangue, fugas e viadice num estilo quase (quase!) Tarantino.
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If These Walls Could Talk 2 (2000)

Eu estava aqui pensando com meus botões como é que a vida é cheia de surpresas cinematográficas =P Eu relutei anos para assistir esse, que é um dos filmes sobre o universo feminino mais populares de todos os tempos, achando que era algo totalmente piegas e dramático, sem originalidade e com uma visão americana quadrada, sempre muito cômica ou muito trágica, do universo gay. Engano total. Os três curtas metragens que compõem a película são sensacionais, sem exceção. Todas as três diretoras que participaram deste projeto (feito especialmente pra TV americana) estão de parabéns. Não sei se foi o combinado, mas o interessante é que cada uma aborda um drama completamente diferente, sob um humor totalmente distinto. O primeiro curta metragem fala essencialmente da parte do tabu, do silêncio selado entre casais homossexuais e suas famílias, que parecem fazer um pacto para nunca falar do que todo mundo sabe, e de sua consequência mais crua: a que atinge o universo jurídico. É um drama, naturalmente. O segundo fala de preconceitos existente dentro da própria comunidade lésbica, em relação aos chamados "tomboys" (ou "dykes", as mulheres masculinizadas) e a sessão feminista do grupo, que repudia os homens na sua totalidade, ou seja, até mesmo quando seu relexo atinge a pessoa de sexo feminino. É abordado através de uma história de paixão a primeira vista entre duas mulheres desses universos distindos, ou seja, ficou com a quota de romance da fita. Já ao terceiro cabe a parte cômica, o humor, depositado na história de duas mulheres que vivem juntas e decidem ter um filho e, diga-se de passagem, entre três roteiros maravilhosos, este consegue ser o melhor.
As atrizes estão todas muito bem, mas há duas sobre as quais eu gostaria de comentar. A primeira é Chloë Sevigny, que eu nunca fui muito fã e sempre achei superestimada, mas que conseguiu me conquistar a simpatia total nessa atuação. Só pra vocês terem uma idéia, aqui ela aparece numa personagem que age como se fosse um homem... e convence! Melhor que Hilary Swank em Meninos Não Choram (filme do qual também participa, mas como a "menina" da relação), por mais difícil que seja alguém acreditar nisso antes de assistir ao filme.
A segunda é Ellen DeGeneres, a famosa apresentadora americana que é lésbica assumida na vida real, e que eu não fazia a menor idéia que também interpretava. Vou te falar uma coisa: mais que presença! Ellen é engraçadíssima, super cativante, tem um jeito hilário de falar nervosa, quase atropelando as palavras, que já é uma marca registrada, e dá vontade de pedir mais e mais minutos com ela na tela. No filme, ela faz par com Sharon Stone que, à propósito, também está maravilhosa no papel cômico que faz, de mulher-muleca.
Um filme difícil de se esquecer.
As atrizes estão todas muito bem, mas há duas sobre as quais eu gostaria de comentar. A primeira é Chloë Sevigny, que eu nunca fui muito fã e sempre achei superestimada, mas que conseguiu me conquistar a simpatia total nessa atuação. Só pra vocês terem uma idéia, aqui ela aparece numa personagem que age como se fosse um homem... e convence! Melhor que Hilary Swank em Meninos Não Choram (filme do qual também participa, mas como a "menina" da relação), por mais difícil que seja alguém acreditar nisso antes de assistir ao filme.
A segunda é Ellen DeGeneres, a famosa apresentadora americana que é lésbica assumida na vida real, e que eu não fazia a menor idéia que também interpretava. Vou te falar uma coisa: mais que presença! Ellen é engraçadíssima, super cativante, tem um jeito hilário de falar nervosa, quase atropelando as palavras, que já é uma marca registrada, e dá vontade de pedir mais e mais minutos com ela na tela. No filme, ela faz par com Sharon Stone que, à propósito, também está maravilhosa no papel cômico que faz, de mulher-muleca.
Um filme difícil de se esquecer.
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The Celluloid Closet (1995)

O documentário entrevista vários homens e mulheres conectados à indústria cinematográfica de Hollywood para comentar várias passagens nos filmes e suas próprias experiências pessoais em como lidar e atuar com e como personagens LGBT. Dos personagens afetados à censura do Código de Produção de Hollywood, também conhecido como Código Hays, dos personagens implicitamente homossexuais, dos cruéis estereótipos aos progressos conquistados na década de 1990.
Documentário maravilhoso sobre a personagem homossexual nos filmes hollywoodianos desde o debute do cinema até os dias atuais. Muito interessante pra quem curte os temas sexualidade e cinema, ou apenas um dos dois, e busca referências. Poderia criar um post enorme sobre o assunto mas o tempo me impede. Em resumo, é altamente indicado. Em tempos, existe um livro que, salvo engano, se chama "Os Bastidores de Hollywood" e no qual o documentário foi baseado. Esse livro é de autoria de
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The Deep End (2001)

Margaret Hall (Tilda Swinton) é uma mãe de família que, num belo dia, acorda e encontra, empalado em uma âncora em frente à sua casa, o corpo do namorado de seu filho de 17 anos, que é homossexual. Com seu marido fora e sem ninguém a quem pedir ajuda, ela decide esconder o corpo no lago a fim de proteger seu filho de quaisquer acusações. Porém, logo o corpo é descoberto e com isso Margaret passa a sofrer chantagem, com ameaças constantes à sua família caso ela não pague uma alta soma em dinheiro.
Ok, não vamos mais perder tempo com esse filme que já deu! Vou ser breve: chato, desnecessário, pretencioso e óbvio. Mistério que a gente descobre o final nos primeiros 15 minutos de filme não rola! É pior do que comédia adolescente americana =P
Aproveitando a deixa, gente, o que é Goran Visnjic? Sou só eu que acho os homens do Leste Europeu incrivelmente sexies? Loucura.
Aproveitando a deixa, gente, o que é Goran Visnjic? Sou só eu que acho os homens do Leste Europeu incrivelmente sexies? Loucura.
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Persepolis (2007)

Primeiro filme em francês que eu consigo assistir sem legendas. Uhuhu!
Bom, Persépolis é uma animação foda pra adultos baseada em um quadrinho que virou febre na França (e ganhou vasta publicidade nos outros países). É basicamente a história da chamada Revolução Islâmica que aconteceu no Irã nos anos 70s. Eu já tinha lido todos os quatro volumes dos quadrinhos, o que ajudou (e muito) na compreensão. Aliás, eu só não gostei mais do filme por causa disso: a história dos livros é muito mais rica em detalhes e bem mais engraçada que a animação. Agora que saiu uma edição brasileira com todos os volumes compilados, ficou mais tentador ainda ir guardando o dinheiro do cinema pra gastar numa livraria.
Em tempo: em Londres, eu tinha uma colega de classe que era iraniana e era muito legal porque ela era uma espécie de "Marjane Satrapi" pra mim: assim como a autora iraniana radicana na França, minha colega também tinha 13 anos de idade quando saiu de casa (agora está com 17), morava sozinha num país estrangeiro, era super pra frente, etc.
Bom, Persépolis é uma animação foda pra adultos baseada em um quadrinho que virou febre na França (e ganhou vasta publicidade nos outros países). É basicamente a história da chamada Revolução Islâmica que aconteceu no Irã nos anos 70s. Eu já tinha lido todos os quatro volumes dos quadrinhos, o que ajudou (e muito) na compreensão. Aliás, eu só não gostei mais do filme por causa disso: a história dos livros é muito mais rica em detalhes e bem mais engraçada que a animação. Agora que saiu uma edição brasileira com todos os volumes compilados, ficou mais tentador ainda ir guardando o dinheiro do cinema pra gastar numa livraria.
Em tempo: em Londres, eu tinha uma colega de classe que era iraniana e era muito legal porque ela era uma espécie de "Marjane Satrapi" pra mim: assim como a autora iraniana radicana na França, minha colega também tinha 13 anos de idade quando saiu de casa (agora está com 17), morava sozinha num país estrangeiro, era super pra frente, etc.
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Itty Bitty Titty Committee (2007)

High School grad and all American gal, Anna finds her purpose and herself after she hooks up with the radical feminists in The Itty Bitty Titty Committee.
Sempre me pergunto porque perco meu tempo com esses filmes adolescentes. O filme só vale a pena mesmo graças ao casal Calvin e Shuli, vivido pela maravilhosa (em todas as segundas e terceiras intenções possíveis rs) Daniela Sea e a sempre cativante Carly Pope (ei, vocês se lembram da Samantha "Sam" da série dos anos 90 Popular? Então.).
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terça-feira, 1 de abril de 2008
Juste un peu de réconfort... (2004)

Às vésperas das férias escolares, Arnauld e Guillaume só pensam em cigarros, álcool e sexo.
O outro filme que eu tinha no HD enquanto estava em Paris era este. Aliás, é um curta. Bem melhor que o outro, com uma temática em comum (homossexualidade), mas abordada de um jeito completamente diferente. "Juste un peu..." é ousado, ousadíssimo. Tem cenas de sexo (tanto gay quanto heterossexual) de tirar o fôlego e fazer a gente se perguntar se teria a coragem do diretor de quebrar um tabu assim. E tal tabu não é o de mostrar sexo gay caliente nas telas, não, porque isso aí já vem sendo feito muito bem tem uns 10 anos pra cá no cinema alternativo. É de mostrar sexo caliente entre adolescentes, de um jeito completamente natural e muito sensual. Isso aí só com Larry Clark naquela cena inicial de Kids e na final de Ken Park é que eu já tinha visto. Tudo bem que não chega a ser nada bizarro como nos filmes do citado diretor americano. Como eu disse, é um sexo natural mesmo. O filme é muito interessante mesmo, vale muito a pena assistir. O final é tudo de bom, com uma sutileza safada e tudo mais. Pena que só dua 30 minutos. O defeito de alguns curtas é apenas o fato deles não serem longas...
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Juste une question d'amour (2000)

Laurent, de vinte e três anos, partilha o apartamento com a sua melhor amiga. Afirmando perante todos a sua preferência pelos rapazes, apenas os seus pais ignoram a sua homossexualidade. Junto deles, Laurent é o filho modelo e usa a sua colega de casa para iludir questões sobre a sua vida privada. Já de si difícil, esta dupla identidade torna-se insustentável quando Laurent se apaixona por Cédric. A 26 de Janeiro de 2000, mais de 6,3 milhões de franceses viram o “Juste Une Question D’Amour”, transmitido pela France Télévision. Ambicioso e corajoso, este filme foi o primeiro a romper o tabu da homossexualidade na televisão francesa, abordando os temas da homofobia, do coming out, da aceitação de si mesmo e, claro, do amor, com sensibilidade, respeito e inteligência…
Este ano, quando eu estava em Paris para um curso de francês intensivo, eu tinha um laptop e nenhuma rede pra conectar à internet. Pois bem, eu tenho uma teoria de que a melhor forma de se aprender um idioma é combina o estudo em si com muitos, muitos filmes no idioma pretendido. E foi aí que eu decidi que iria aproveitar meu tempo livre no albergue para ver filmes franceses. Acontece que eu só tinha 2 filmes franceses no HD e um deles era exatamente esse. Então eu fiquei vendo e revendo exaustivamente a historinha do menino gay bonitinho que se sente oprimido pela familía totalmente homofóbica. É engraçado porque filme, no fundo, é igual à música: você acaba se acostumando e gostando de tanto que insiste na fita. Na primeira vez que eu assisti ao longa (ano passado), tinha achado tudo muito absurdo e descartável. Agora me ganhou simpatia. É um filme fofinho, bem gay mesmo, tipo que não vai interessar a ninguém que não se interesse pela vida gls. Uma historiazinha de amor colorida, com os draminhas clássicos e tudo mais. Depois que eu descobri que foi feito pra TV, tudo ficou mais claro e eu passei até a achá-lo ousado, por causa de uma cena de sexo que nem sequer é forte, mas que seria IM-PEN-SÁ-VEL na televisão reacionária brasileira, por exemplo. Vale como curiosidade, e porque o personagem Cedric é um tesão, e porque você vai treinar seu francês. Enfim, nada de novo, tudo para se aproveitar nas circustâncias certas.
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Houve uma vez dois verões (2002)

Chico, adolescente em férias na "maior e pior praia do mundo", encontra Roza num fliperama e se apaixona. Transam na primeira noite, mas ela some. Ao lado de seu amigo Juca, Chico procura Roza pela praia, em vão. Só mais tarde, já de volta a Porto Alegre e às aulas de química orgânica, é que ele vai reencontrá-la. Chico quer conversar sobre "aquela noite", mas Roza conta que está grávida. Até o próximo verão, ela ainda vai entrar e sair muitas vezes da vida dele.
O filme é aquilo mesmo que a gente espera do Jorge Furtado. Pop, leve e um tanto original. Dificilmente vai entrar pra lista de melhores filmes de alguém, mas o Jorge Furtado sem dúvidas será um cara muito lembrado por muitas gerações ainda. Esse aqui me surpreendeu porque eu espera alguma coisa bem mais pretenciosa e ele veio levinho, levinho. Isso é bom. Não revoluciona aparentemente nada, mas consegue ser mais cinema que grande parte do cinema nacional que quer chocar ou despertar alguma coisa politizada na gente (vide O Ano que Meus Pais Sairam de Casa). E, revoluções, na arte, também se faz com fim em si.
A propósito, de todos os longas-metragens do Furtado, esse foi o único que realmente achei válido. E é o mais desconhecido. Meu Tio Matou Um Cara é bem chatinho e, na minha opinião, cliché em cima de cliché. Já O Homem Que Copiava é até legalzinho, mas sem charme, sem personalidade. O tipo de filme encomendado pra passar na Sessão da Tarde, sabe?
A propósito, de todos os longas-metragens do Furtado, esse foi o único que realmente achei válido. E é o mais desconhecido. Meu Tio Matou Um Cara é bem chatinho e, na minha opinião, cliché em cima de cliché. Já O Homem Que Copiava é até legalzinho, mas sem charme, sem personalidade. O tipo de filme encomendado pra passar na Sessão da Tarde, sabe?
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