quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
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quinta-feira, 31 de julho de 2008
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domingo, 27 de julho de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
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sábado, 28 de junho de 2008
After Sex (2007)

After Sex reune 8 contos que têm em comum o fato de relatarem conversas entre casais logo após o ato sexual. Entre os caisais, a gente vê dois adolescentes que acabaram de perder a virgindade juntos, um rapaz que não consegue admitir que gostou da experiência que teve com o "viadinho"da universidade, a garota sensual que gosta de receber sexo oral da amiga lésbica, a loira gostosa e totalmente débil mental que se envolve em um sexo casual com um imigrante espanhól, etc. A maioria é muito interessante e faz realmente a gente rir bocados. Outros são só medianos mas eu não considerei nenhum 100% ruim. Ou seja, no final das contas o indie movie de Eric Amadio foi uma surpresa positiva.
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quinta-feira, 26 de junho de 2008
Boys Love (2006)

Filmes japoneses são bizarros. Esse daqui não foge à regra. Acho que é por isso que tem tanta gente aqui no mundo ocidental que adora as produções japas. As coisas são tão sem noção pra gente, tão beirando o ridículo, que se torna divertido. Sabe aquela coisa meio novela mexicana com os filmes vagos da fase recente do Godard? Pois é, acho tendência!
Boys Love (BL) antes de ser o nome desse filme, é o nome pelo qual é conhecido no Japão todo um segmento de artes com enfoque no amor homossexual masculino. Por aqui, a gente ironicamente conhece o tal do BL por outra sigla, só que em japonês: yaoi. Este Boys Love aqui tem esse nome exatamente porque se aproveita da popularidade atual do BL lá em terras nipônicas. E, além de ser drama gay, é drama gay JAPONÊS. Ou seja, espere toda aquela coisa de musiquinhas de fundo bregas, atuações mais afetadas do que as nossas teatrais, citações de frases filosóficas (um monte, até irrita!), martírios infundados.
É impressionante como todo filme japonês que eu assisti me parece totalmente inverossímio. Sério, eu sonho em um dia conhecer o Japão só para poder ver se eles vivem essas esquisitíces no cotidiano deles ou é só licensa poética mesmo. Mas, como eu disse, acho que é por isso que filmes japoneses ainda me despertam curiosidade: quando eu acordo me sentindo meio dadaísta eu pego um filme japonês para ver e de repente o mundo é um lugar melhor hehe.
Ah, sim, e a história né? Bom, aqui é aquela velha coisa de sempre: o rapaz gostosão e famoso (sempre é um cantor pop ou um vocalista de alguma banda de rock ou um modelo. Neste caso é um modelo) seduz um pobre coitado mal resolvido na vida e depois a gente descobre que o rapaz gostosão e famoso não é tão bam-bam-bam assim, que tem um monte de problemas e traumas (o trauma sempre é um amor de infância que não foi pra frente, fato!).
O que faz com que Boys Love ganhe pontos comigo e merece uma nota tipo 7 e meio é o final. O final é foda e super bem sacado. Engraçado que com filme é quase sempre assim: inícios e meios originais resultam em finais clichês, e finais originais geralmente são a redenção de inícios e meios totalmente manjados. Enfim, nothing is perfect.
Aproveitem que o Japão tá nessa trip de meninos com meninos e todas as meninas japas assumem o fetiche delas por rapazotes se pegando e curta esse bando de filmes yaoi engraçadíssimos e afetadíssimos que só o país do jpop e do jrock poderia fazer.
Vou dar uma diquinha e dizer que os bilíngues da vida podem ver o filminho completo aqui no crunchyroll, sem nem precisar baixar pro HD. É assistir online mesmo. Luxo, querida!
Beijosmeliga.
Boys Love (BL) antes de ser o nome desse filme, é o nome pelo qual é conhecido no Japão todo um segmento de artes com enfoque no amor homossexual masculino. Por aqui, a gente ironicamente conhece o tal do BL por outra sigla, só que em japonês: yaoi. Este Boys Love aqui tem esse nome exatamente porque se aproveita da popularidade atual do BL lá em terras nipônicas. E, além de ser drama gay, é drama gay JAPONÊS. Ou seja, espere toda aquela coisa de musiquinhas de fundo bregas, atuações mais afetadas do que as nossas teatrais, citações de frases filosóficas (um monte, até irrita!), martírios infundados.
É impressionante como todo filme japonês que eu assisti me parece totalmente inverossímio. Sério, eu sonho em um dia conhecer o Japão só para poder ver se eles vivem essas esquisitíces no cotidiano deles ou é só licensa poética mesmo. Mas, como eu disse, acho que é por isso que filmes japoneses ainda me despertam curiosidade: quando eu acordo me sentindo meio dadaísta eu pego um filme japonês para ver e de repente o mundo é um lugar melhor hehe.
Ah, sim, e a história né? Bom, aqui é aquela velha coisa de sempre: o rapaz gostosão e famoso (sempre é um cantor pop ou um vocalista de alguma banda de rock ou um modelo. Neste caso é um modelo) seduz um pobre coitado mal resolvido na vida e depois a gente descobre que o rapaz gostosão e famoso não é tão bam-bam-bam assim, que tem um monte de problemas e traumas (o trauma sempre é um amor de infância que não foi pra frente, fato!).
O que faz com que Boys Love ganhe pontos comigo e merece uma nota tipo 7 e meio é o final. O final é foda e super bem sacado. Engraçado que com filme é quase sempre assim: inícios e meios originais resultam em finais clichês, e finais originais geralmente são a redenção de inícios e meios totalmente manjados. Enfim, nothing is perfect.
Aproveitem que o Japão tá nessa trip de meninos com meninos e todas as meninas japas assumem o fetiche delas por rapazotes se pegando e curta esse bando de filmes yaoi engraçadíssimos e afetadíssimos que só o país do jpop e do jrock poderia fazer.
Vou dar uma diquinha e dizer que os bilíngues da vida podem ver o filminho completo aqui no crunchyroll, sem nem precisar baixar pro HD. É assistir online mesmo. Luxo, querida!
Beijosmeliga.
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Ang Lihim ni Antonio (2008)
Em inglês, Antonio's Secret. O filme conta a história de Antonio, um garoto de 15 anos que começa a descobrir a sua sexualidade. Seu primeiro contato sexual se dá com Nathan, um rapaz da sua idade que participa do mesmo coral de Natal que ele. Porém, Nathan passa a evitá-lo e aos poucos Antonio retoma seu desbravamento sexual em uma relação incestuosa com seu tio Jon. Impressionante o fato desse ser o terceiro filme filipino gay themed que chega às minhas mãos esse ano. E todos são magníficos! Vale muito à pena assistir. Apesar do final clichê, há sacadas incríveis. As cenas de sexo são ótimas: ousadas e realistas. Aliás, o erotismo marca presença no filme do início ao fim, sem nunca cair na vulgaridade. A prova de que beleza também pode ser encontrada em pessoas fora dos esteriotipos populares norteamericanos e que bom filme também se faz com modestos orçamentos. Do mesmo diretor de Ang Lalake sa Parola, Joselito Altarejos. EXCELENTE.
Fiz o upload deste filme no Rapidshare para compartilhar em um fórum que participo (o GLSPORTUGAL). Ele já está com legendas em inglês embutida. Infelizmente, acho que ainda não existe nenhuma legenda em português. Baixe todas as partes em uma mesma pasta e depois descompacte o arquivo .01 no mesmo local.
PARTE 1
PARTE 2
PARTE 3
PARTE 4
PARTE 5
PARTE 6
PARTE 7
PARTE 8
PARTE 9
Fiz o upload deste filme no Rapidshare para compartilhar em um fórum que participo (o GLSPORTUGAL). Ele já está com legendas em inglês embutida. Infelizmente, acho que ainda não existe nenhuma legenda em português. Baixe todas as partes em uma mesma pasta e depois descompacte o arquivo .01 no mesmo local.
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quinta-feira, 19 de junho de 2008
Queer as Folk UK / Queer as Folk US
Enfim assisti à série Queer as Folk (Os Assumidos, no Brasil) britânica. Acho que todo mundo deve saber mas eu explico mesmo assim: a famosa série americana, com Brian, Justin e compania, era uma adaptação da original que foi ao ar em 1999 pelo Channel 4, famoso canal da TV aberta da Inglaterra, que inclusive foi o mesmo a realizar o mais famoso e belo filme gay-themed de todos os tempos, Beautiful Thing (Delicada Atração). Aliás, o nome do programa veio exatamente de um ditado popular do norte inglês que diz "there's nothing so queer as folk", ou seja, "não há nada tão estranho que o povo", levando-se aí uma vantagem quanto ao significado da palavra "queer", que até bem pouco tempo atrás tinha o único significado de "estranho", até se tornar uma gíria universalmente conhecida para o nosso equivalente a "viado". A história em si se passa em Manchester, e só por isso já valeria uma conferida, já que o particular sotaque dessa região é simplesmente deleitador (totalmente diferente do famoso sotaque londrino, ainda que mais forte). Um dos personagens centrais, Stuart Alan Jones, é de origem irlandesa e aí você ganha em uma só sacada dois dos sotaques mais deliciosos de ouvir no mundo de uma vez só ;)
Mas vamos ao mais importante, que é a comparação entre a realização britânica e a norte-americana. A história do primeiro episódio é exatamente a mesma. A única coisa que muda é o nome dos personagens. Stuart virou Brian, Nathan virou Justin, Vince virou Michael e até o bebezinho teve seu nome mudado de Alfred para Gus, mas todos já estavam lá. A partir do segundo episódio, as duas séries vão se tornando cada vez mais independentes, ainda que algumas tramas continuem claramente semelhantes. E se essa diferença é essencial para que a gente mantenha o interesse total na história, em parte algumas das particuliaridades inglesas tem papel tão importante quanto. Todo mundo sabe que os europeus são bem mais ousados e moderninhos que o povinho republicano lá dos USA, não? Em se tratando dos ingleses então, famosos por suas tribos jovens sempre vangardistas em drogas, sexo e figurinho, não podíamos mesmo esperar que as duas séries andassem na mesma frequência. Quer exemplos? Enquanto Justin tinha 17 anos quando perdeu a virgindade na série dos Estados Unidos, Nathan tinha apenas 15. E ele bebe, e fuma, e dirige em um país onde isto só é permitido ao 18 anos, e tem uma relação muito mais aberta e amigável com sua mãe. Não consigo imaginar tanta trangressão assim lá na terra do Tia Sam: só a homossexualidade já é tabu suficiente para um único programa.
Ah, sim! Os personagens ingleses são muito mais reais que os americanos. Por reais entenda: bem menos caricatos (ainda que assim o seja), bem menos intensos (intensidade fantasiosa é a maior marca das produções dos EUA), e bem menos belos. Compare Stuart à Brian e verá. E eu sei que a maioria das pessoas ainda prefere não abrir mão desse quesito beleza em suas telinhas e telonas, visto que, dizem, cinema é mesmo pra ser toda aquela fantasia reprimida que nunca se viverá na realidade e ponto final, mas eu ainda faço parte do clubinho daqueles que buscam identificação e experiências que se aproximem do que você poderia realmente viver se tivesse cem ou mais vidas.

O belo Gale Harold (Brian Kinney) e o gente-como-a-gente Aidan Gilles (Stuart Jones). Em comum, suas belezas só têm fato de fugirem do esteriótipo gay.
Triste mesmo é o fato de tudo isso não ter durado mais do que 7 míseros capítulos! Depois acabou, o roteiro foi vendido, a série foi colocada dentro dos moldes hollywoodianos, estorou no mundo todo, ganhou 5 temporadas do outro lado do Oceano, e ninguém mais sentiu falta da sua pioneira. Em 2005, nas comemorações de aniversário do Channel 4, ela ganhou um especial de 3 episódios. Apesar de ter sido gravado 6 anos depois, os episódios eram continuação daqueles 7 anteriores, como se nada mais do que dois ou três meses tivessem passado. A intenção era criar um desfecho para a história que tinha sido interrompida no meio do caminho. E esse desfecho aconteceu, e vale a pena ver, pois é uma versão completamente diferente daquele que a gente viu no desfecho da série dos Estados Unidos. Mas eu, sinceramente, achei o especial bem fraquinho. Aquela série dos fins dos anos 90, que tanto prometia, que tanto ousava, de repente ficou sem graça, com o seu final sem graça, boboquinha e visivelmente descuidado. Mas acho mesmo que a culpa não é dos realizadores, já que não dava mesmo pra pedir algo marcante em menos de 1 hora e meia de show extra. Definitivamente, Queer as Folk UK merecia a chance de ter tantos capítulos quanto a sua série genérica, para provar que poderia ser tão (ou provavelmente ainda mais) interessante que esta.
Mas vamos ao mais importante, que é a comparação entre a realização britânica e a norte-americana. A história do primeiro episódio é exatamente a mesma. A única coisa que muda é o nome dos personagens. Stuart virou Brian, Nathan virou Justin, Vince virou Michael e até o bebezinho teve seu nome mudado de Alfred para Gus, mas todos já estavam lá. A partir do segundo episódio, as duas séries vão se tornando cada vez mais independentes, ainda que algumas tramas continuem claramente semelhantes. E se essa diferença é essencial para que a gente mantenha o interesse total na história, em parte algumas das particuliaridades inglesas tem papel tão importante quanto. Todo mundo sabe que os europeus são bem mais ousados e moderninhos que o povinho republicano lá dos USA, não? Em se tratando dos ingleses então, famosos por suas tribos jovens sempre vangardistas em drogas, sexo e figurinho, não podíamos mesmo esperar que as duas séries andassem na mesma frequência. Quer exemplos? Enquanto Justin tinha 17 anos quando perdeu a virgindade na série dos Estados Unidos, Nathan tinha apenas 15. E ele bebe, e fuma, e dirige em um país onde isto só é permitido ao 18 anos, e tem uma relação muito mais aberta e amigável com sua mãe. Não consigo imaginar tanta trangressão assim lá na terra do Tia Sam: só a homossexualidade já é tabu suficiente para um único programa.
Ah, sim! Os personagens ingleses são muito mais reais que os americanos. Por reais entenda: bem menos caricatos (ainda que assim o seja), bem menos intensos (intensidade fantasiosa é a maior marca das produções dos EUA), e bem menos belos. Compare Stuart à Brian e verá. E eu sei que a maioria das pessoas ainda prefere não abrir mão desse quesito beleza em suas telinhas e telonas, visto que, dizem, cinema é mesmo pra ser toda aquela fantasia reprimida que nunca se viverá na realidade e ponto final, mas eu ainda faço parte do clubinho daqueles que buscam identificação e experiências que se aproximem do que você poderia realmente viver se tivesse cem ou mais vidas.

O belo Gale Harold (Brian Kinney) e o gente-como-a-gente Aidan Gilles (Stuart Jones). Em comum, suas belezas só têm fato de fugirem do esteriótipo gay.
Triste mesmo é o fato de tudo isso não ter durado mais do que 7 míseros capítulos! Depois acabou, o roteiro foi vendido, a série foi colocada dentro dos moldes hollywoodianos, estorou no mundo todo, ganhou 5 temporadas do outro lado do Oceano, e ninguém mais sentiu falta da sua pioneira. Em 2005, nas comemorações de aniversário do Channel 4, ela ganhou um especial de 3 episódios. Apesar de ter sido gravado 6 anos depois, os episódios eram continuação daqueles 7 anteriores, como se nada mais do que dois ou três meses tivessem passado. A intenção era criar um desfecho para a história que tinha sido interrompida no meio do caminho. E esse desfecho aconteceu, e vale a pena ver, pois é uma versão completamente diferente daquele que a gente viu no desfecho da série dos Estados Unidos. Mas eu, sinceramente, achei o especial bem fraquinho. Aquela série dos fins dos anos 90, que tanto prometia, que tanto ousava, de repente ficou sem graça, com o seu final sem graça, boboquinha e visivelmente descuidado. Mas acho mesmo que a culpa não é dos realizadores, já que não dava mesmo pra pedir algo marcante em menos de 1 hora e meia de show extra. Definitivamente, Queer as Folk UK merecia a chance de ter tantos capítulos quanto a sua série genérica, para provar que poderia ser tão (ou provavelmente ainda mais) interessante que esta.
PS:. Observe que até a trilha sonora americana foi copiada da britânica!
terça-feira, 17 de junho de 2008
domingo, 8 de junho de 2008
Grace Is Gone (Grace is Gone, EUA, 2007)
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quinta-feira, 5 de junho de 2008
Homme de sa vie, L' (2006)
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Loggerheads ( Loggerheads, EUA, 2005)

O que aconteceria se você conhecesse uma pessoa que, de cara, tem potencialmente tudo para fazer com que você se apaixone por ela mas a qual você sabe que, por mais que tudo dê certo com vocês, só está de passagem na sua vida?
Em Loggerheads, George é um homem gay que tem um pequeno hotel em uma pacata cidadezinha litorânea dos Estados Unidos. Um dia aparece por lá Mark, um jovem e belo rapaz loiro, com ares aventureiros, que resolve acampanhar na areia da praia de Kure, na intenção de observar tartarugas marinhas (Loggerheads vem do nome de uma espécie dessas criaturinhas). Só que existe uma lei local que proibe as pessoas de pernoitarem na região e o lorinho acaba tendo problemas com a polícia. Nesse momento, aparece o santo George e, com todas as boas intenções do mundo (hehe), oferece um quartinho no seu estabelecimento para o andarilho (que, obviamente, também é entendido). Acontece que Loggerhead é um filme dividido em três histórias que são contadas paralelamente e, ao mesmo tempo que observamos o encontro entre George e Mark se desenrolando no ano de 1999, somos apresentados 'a mãe adotiva de Mark, uma mulher bastante conservadora, casada com um pastor evangélico e que vive assombrada pelas lembraças do filho que partiu sem deixar notícias. A história de Elisabeth, a mãe adotiva, se passa em 2000. O terceiro e último drama do filme é contado já no ano de 2001 e envolve Grace, a mãe biológica do rapaz que, depois de mais de 20 anos sem saber nada a respeito do filho que entregou 'a adoção logo após o nascimento, se vê rodeada de fantasmas do passado e de uma vontade incontrolável de sair atrás do rapaz.
Parece confuso fazer um filme com tanta informação deslocada no tempo e no espaço mas, no final, tudo dá certo e se encaixa perfeitamente. As histórias, afinal, são só uma e o fato do diretor ter escolhido apresentá-las sem uma ordem cronológica certa tem sua razão. Não fosse assim, o filme correria sérios riscos de ficar muito longo e cansativo e, provavelmente, bem menos interessante.
ATENÇÃO: A partir de agora, o texto passa a ter algumas informações que já podem ser consideradas spoiler por algumas pessoas.
O filme, apesar de relativamente simples em conteúdo, tem vários pontos que servem de reflexão. Para começar, logo no início, descobrimos que Mark tem AIDS e que não tem a menor ambição de prolongar sua vida aqui na Terra com a ajuda dos modernos coquitéis de drogas para controlar a doença. Como também fica sempre meio no nosso inconciente que algum clima está ou irá rolar entre os dois personagens masculinos, sentimos no ar um incômodo muito forte por saber que tudo que poderá começar daquele encontro casual terá uma efemeridade única, ou seja, ao contrário de qualquer relacionamento normal que começa com uma promessa de eternidade, este se inicia fatalmente com o relógio batendo ao contrário, contando o tempo que resta e não o que já passou. É impressionante como esse pensamento nos acompanhará o filme inteiro, até mesmo de forma crescente. A sensação incomoda de solidão marca o filme em todo o seu desenrolar, exatamente porque é isso que ele quer transmitir, essa coisa louca que é a vida, cheia de chegadas e partidas, e com toda partida sendo incompleta, deixando para trás alguma coisa que não estava ali antes, e que agora nos acompanhará para sempre. Estamos acostumados a assistir filmes que falam sobre a conciência da aproximação da morte, isso não é nem de longe um assunto inédito. Mas o que quase todos esses têm em comum é mostrarem o personagem marcado para morrer vivendo uma espécie de despedida inesquecível, seja vivendo altas aventuras, quebrando regras, reencontrando pessoas há muito distanciadas, fazendo as mais incríveis viagens, realizando sonhos antigos. Em Loggerheads as coisas estão longe de ser assim. O engraçado é que nada no filme acontece de forma brusca ou exageradamente desesperada. Nada de grandioso acontece. Não há despedidas "cinematográficas": a vida só passa. Mais melancólica, talvez, mas tão sem pressa que a gente se sente até sufocado por não poder parar o tempo, voltar alguns anos atrás, ou esticar as coisas um pouquinho mais, porque sente que nem tudo que tinha que acontecer, aconteceu.
Quando a gente vive a mil por hora, temos a sensação de que conseguimos driblar o tempo e viver mais em menos tempo. A própria noção de carpe diem atualmente tem aquela conotação de sair bruscamente da rotina, exagerar ao máximo possível em tudo, cair nos extremos para assim as coisas marcarem mais. É isso que desejamos de Mark, e é isso que faz com que o condenemos quando ele afirma que não deseja prolongar a sua vida. Não conseguimos aceitar que, 'a vezes, felicidade significa estar em paz suficiente com a gente mesmo para poder sentar numa praia deserta munido de binóculos e ficar caçando tartarugas, com toda a humildade e dignidade do mundo para poder comemorar o fato de simplesmente ter chegado até ali, apesar de tudo e de todos, sem se desesperar um minuto sequer, sem olhar pro passado com rancores de Deus, perdoando a humanidade e a divindade por cada caminho torturoso que os fez andar.
O filme foi uma das melhores surpresas desse ano e eu super indico para quem anda cansado desse mundo bobo, e com a sensação de que, atualmente, a felicidade se tornou uma droga sintética ou um roteiro pré-programado que têm como principais objetivos te fazer esquecer da realidade como ela um dia já foi prometida. Um ensimento de como se dever perdoar e se permitir se perdoado o mais cedo possível, antes que não dê mais tempo, antes que a solidão comece a deixar de ser um refúgio e passe a ser uma punição.
Em Loggerheads, George é um homem gay que tem um pequeno hotel em uma pacata cidadezinha litorânea dos Estados Unidos. Um dia aparece por lá Mark, um jovem e belo rapaz loiro, com ares aventureiros, que resolve acampanhar na areia da praia de Kure, na intenção de observar tartarugas marinhas (Loggerheads vem do nome de uma espécie dessas criaturinhas). Só que existe uma lei local que proibe as pessoas de pernoitarem na região e o lorinho acaba tendo problemas com a polícia. Nesse momento, aparece o santo George e, com todas as boas intenções do mundo (hehe), oferece um quartinho no seu estabelecimento para o andarilho (que, obviamente, também é entendido). Acontece que Loggerhead é um filme dividido em três histórias que são contadas paralelamente e, ao mesmo tempo que observamos o encontro entre George e Mark se desenrolando no ano de 1999, somos apresentados 'a mãe adotiva de Mark, uma mulher bastante conservadora, casada com um pastor evangélico e que vive assombrada pelas lembraças do filho que partiu sem deixar notícias. A história de Elisabeth, a mãe adotiva, se passa em 2000. O terceiro e último drama do filme é contado já no ano de 2001 e envolve Grace, a mãe biológica do rapaz que, depois de mais de 20 anos sem saber nada a respeito do filho que entregou 'a adoção logo após o nascimento, se vê rodeada de fantasmas do passado e de uma vontade incontrolável de sair atrás do rapaz.
Parece confuso fazer um filme com tanta informação deslocada no tempo e no espaço mas, no final, tudo dá certo e se encaixa perfeitamente. As histórias, afinal, são só uma e o fato do diretor ter escolhido apresentá-las sem uma ordem cronológica certa tem sua razão. Não fosse assim, o filme correria sérios riscos de ficar muito longo e cansativo e, provavelmente, bem menos interessante.
ATENÇÃO: A partir de agora, o texto passa a ter algumas informações que já podem ser consideradas spoiler por algumas pessoas.
O filme, apesar de relativamente simples em conteúdo, tem vários pontos que servem de reflexão. Para começar, logo no início, descobrimos que Mark tem AIDS e que não tem a menor ambição de prolongar sua vida aqui na Terra com a ajuda dos modernos coquitéis de drogas para controlar a doença. Como também fica sempre meio no nosso inconciente que algum clima está ou irá rolar entre os dois personagens masculinos, sentimos no ar um incômodo muito forte por saber que tudo que poderá começar daquele encontro casual terá uma efemeridade única, ou seja, ao contrário de qualquer relacionamento normal que começa com uma promessa de eternidade, este se inicia fatalmente com o relógio batendo ao contrário, contando o tempo que resta e não o que já passou. É impressionante como esse pensamento nos acompanhará o filme inteiro, até mesmo de forma crescente. A sensação incomoda de solidão marca o filme em todo o seu desenrolar, exatamente porque é isso que ele quer transmitir, essa coisa louca que é a vida, cheia de chegadas e partidas, e com toda partida sendo incompleta, deixando para trás alguma coisa que não estava ali antes, e que agora nos acompanhará para sempre. Estamos acostumados a assistir filmes que falam sobre a conciência da aproximação da morte, isso não é nem de longe um assunto inédito. Mas o que quase todos esses têm em comum é mostrarem o personagem marcado para morrer vivendo uma espécie de despedida inesquecível, seja vivendo altas aventuras, quebrando regras, reencontrando pessoas há muito distanciadas, fazendo as mais incríveis viagens, realizando sonhos antigos. Em Loggerheads as coisas estão longe de ser assim. O engraçado é que nada no filme acontece de forma brusca ou exageradamente desesperada. Nada de grandioso acontece. Não há despedidas "cinematográficas": a vida só passa. Mais melancólica, talvez, mas tão sem pressa que a gente se sente até sufocado por não poder parar o tempo, voltar alguns anos atrás, ou esticar as coisas um pouquinho mais, porque sente que nem tudo que tinha que acontecer, aconteceu.
Quando a gente vive a mil por hora, temos a sensação de que conseguimos driblar o tempo e viver mais em menos tempo. A própria noção de carpe diem atualmente tem aquela conotação de sair bruscamente da rotina, exagerar ao máximo possível em tudo, cair nos extremos para assim as coisas marcarem mais. É isso que desejamos de Mark, e é isso que faz com que o condenemos quando ele afirma que não deseja prolongar a sua vida. Não conseguimos aceitar que, 'a vezes, felicidade significa estar em paz suficiente com a gente mesmo para poder sentar numa praia deserta munido de binóculos e ficar caçando tartarugas, com toda a humildade e dignidade do mundo para poder comemorar o fato de simplesmente ter chegado até ali, apesar de tudo e de todos, sem se desesperar um minuto sequer, sem olhar pro passado com rancores de Deus, perdoando a humanidade e a divindade por cada caminho torturoso que os fez andar.
O filme foi uma das melhores surpresas desse ano e eu super indico para quem anda cansado desse mundo bobo, e com a sensação de que, atualmente, a felicidade se tornou uma droga sintética ou um roteiro pré-programado que têm como principais objetivos te fazer esquecer da realidade como ela um dia já foi prometida. Um ensimento de como se dever perdoar e se permitir se perdoado o mais cedo possível, antes que não dê mais tempo, antes que a solidão comece a deixar de ser um refúgio e passe a ser uma punição.
(EXCELENTE!)
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quarta-feira, 4 de junho de 2008
Into the Wild (2007)
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