segunda-feira, 31 de março de 2008

Sister My Sister (1994)


Tirado da internet:

Sister, My Sister, por exemplo, revisita o delito das irmãs Papin em Les Mans, em 1933, um fato clamoroso que mobilizou a esquerda intelectual francesa de Sartre e de Beauvoir a Lacan, e do qual Genet extraiu a peça Les bonnes: duas irmãs que trabalhavam como camareiras de uma família burguesa e reacionária mataram, fazendo-as em pedaços, a patroa e sua filha. Para além da literatura em chave de luta de classe que se produzia na época, o filme de Meckler insiste sobre a relação sexual, lésbica e incestuosa, entre as duas irmãs, sobre a qual cabe à figura da mãe ausente, e faz disso o eixo lógico e psicológico do delito que parece, assim, principalmente motivado pela ameaça de uma intolerável separação do objeto de amor, brutalmente imposta pela patroa.

Pois é, um filme que apela mais do que pode e se esvazia completamente. Repugnante, ainda que talvez seja meu preconceito que esteja falando mais alto aqui.


Surrender Dorothy (2006)


When her daughter Sara (Davalos) unexpectedly passes away, Natalie (Keaton) retreats to the summer home where she and Sara used to visit. Time with her best friends and some of Sara's friends help her deal with her loss.

Apesar das altas crítica negativas (5,4 no IMDB), eu acabei me simpatizando com o filme. Mas só emplaca mesmo no final. A história, um pouco absurdinha. Os personagens, exagerados. Melodrama total. Mas vai, não dá pra levar mesmo a sério tudo.

Homme du train, L' (2002)


A poet. A thief. Two strangers with nothing in common are about to trade their lives for a chance to cheat their destinies.


É filme pop, pra passar na tv. Mas não quer dizer que seja ruim, pelo contrário. Grandes atuações e roteiro original, sem que isso signifique dar mil voltas na sua cabeça. Simples e eficiente.

Dona Helena (2004)



Helena Meirelles faleceu em 2005, doze anos depois de ter sido "descoberta" pela revista norte-americana Guitar Player, que a colocou entre os 100 melhores guitarristas do mundo, ao lado de músicos como Roger Waters e Eric Clapton. Dona Helena nasceu no sertão do Brasil e desde criança era apaixonada pela viola. Passou a sua juventude entre comitivas de boiadeiros e prostíbulos, lutando pelo direito de tocar. Analfabeta, virou estrela no Brasil. Sua história e sua arte são mostradas neste documentário obrigatório para os amantes da música.


Filme legal, interessante e bem-humorado, faz de um tema bobo algo que realmente gera interesse. Daria uns 7.